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Cursos e Estágios

Publicado: Segunda, 30 de Novembro de 2015, 15h50 | Última atualização em Segunda, 30 de Maio de 2016, 15h27
  • Básico Pqdt

    O Curso Básico Pára-quedista (C Bas Pqdt) é destinado a: Oficiais, Subtenentes e Sargentos do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira e de Nações Amigas.

    O curso tem duração de 06 (seis) semanas divididas da seguinte forma: a primeira fase com duração de três semanas, em regime de meia jornada, visa a seleção dos instruendos através da prática de treinamento físico-militar, que aproxime o futuro pára-quedista dos rigores de seu emprego operacional; ao término da terceira semana desta fase é realizado um teste de verificação física (TVF) de caráter eliminatório, que habilitará o aluno à matrícula na segunda fase; A segunda fase tem duração de três semanas, sendo as duas primeiras destinadas ao aprendizado das técnicas aeroterrestres e a terceira para a realização dos saltos de qualificação.

    Todas as instruções são eminentemente práticas e visam a aquisição dos reflexos necessários à aplicação com segurança de todos os procedimentos aeroterrestres. No início da terceira semana é realizado o Teste de Saída da Área, semelhante ao TVF, que habilita o instruendo a efetuar os saltos de qualificação.

    Será qualificado pára-quedista militar o aluno que realizar cinco saltos de aeronave militar em vôo. Para a qualificação dos Cabos e Soldados é realizado o Estágio Básico Pára-quedista. A primeira fase é realizada na unidade PÁRA-QUEDISTA de origem, a segunda fase desenvolve-se sob a coordenação da Formação Básica Pára-quedista na Área de Estágios.
     

  • Mestre de Salto

    Tem por finalidade habilitar Oficiais, Subtenentes e Sargentos pára-quedistas que sirvam na Bda Inf Pqdt, ao desempenho das funções de MESTRE DE SALTO DE AVIÃO, MS DA EQUIPE, AUXILIAR DE MESTRE DE SALTO, OPERADOR DE INTERFONE E AUXILIAR DE OPERADOR DE INTERFONE.

    O curso capacita oficiais e sargentos a realizarem lançamento de pessoal, de material leve e de animal de uma aeronave militar em vôo, na vertical de um ponto de lançamento materializado no solo ou na luz verde.

    Alguns desses militares são convidados para o desempenho das funções de INSTRUTOR OU MONITOR DA FORMAÇÃO BÁSICA PÁRA-QUEDISTA.

    O CURSO DE MESTRE DE SALTO (CMS) desenvolve-se em cinco semanas, nas quais são ministradas aos alunos as seguintes disciplinas:
    - Deveres do mestre de salto;
    - Inspeção de aeronaves;
    - Inspeção de pessoal;
    - Técnica de preparação e Inspeção de fardos, pacotes e mochilas;
    - Lançamentos.

  • Precursor

    O Curso de Precursor Paraquedista foi o primeiro curso deespecialização combatente organizado no nosso Exército e sua história se confunde com a da própria Bda Inf Pqdt. Ao longo de mais de 60 anos de atividades desenvolvidas pelos precursores no âmbito da Forças Armadas, outras especializações e atividades operacionais foram criadas.

    No Brasil, tudo começou em 1948, quando o então 1°Ten Eng CELSO NATHAN GUARANÁ DE BARROS,o primeiro precursor brasileiro, retornando dos Estados Unidos da América, após ter concluído o Curso de Pathfinder do Exército daquele país, se propôs a transmitir seus conhecimentos recém-adquiridos conduzindo o primeiro curso no início da década de 50, com a designação de Curso de Precursor Aeroterrestre.

    Desses tempos iniciais até hoje,muitas foram as transformações ocorridas na capacitação desse especialista, a fim de acompanhar as evoluções da guerra moderna. Ministrado pela Seção de EnsinoII, o CPrec Pqdt funciona em 24 (vinte e quatro) semanas divididas em 4(quatro) fases bem definidas, a saber: 1ª FASE – NIVELAMENTO TÉCNICO OPERACIONAL 2ª FASE – MESTRE DE SALTO 3ª FASE – LANÇAMENTO PRECURSOR 4ª FASE – OPERAÇÕES DE PRECURSORES.

  • Dompsa

    A origem do CURSO de DOBRAGEM, MANUTENÇÃO DE PÁRA -QUEDAS E SUPRIMENTO PELO AR (DoMPSA) remonta da criação da ESCOLA DE PÁRA-QUEDISTAS, em 1945.

    Na época foram constituídas algumas unidades,estando entre elas a COMPANHIA DE ESPECIALISTAS, que tinha em seu quadro de efetivos, os conservadores artífices. Em 1951, a COMPANHIA DE ESPECIALISTAS passou a denominar-se COMPANHIA DE MANUTENÇÃO DE PÁRA-QUEDAS, tendo ainda como encargo ministrar a dobragem de pára-quedas aos alunos do CURSO BÁSICO PÁRA-QUEDISTA. Mais tarde, com a criação do "RIGGER" no Exército dos EUA, foram enviados àquele País oficiais da COMPANHIA DE MANUTENÇÃO DE PÁRA-QUEDAS, com o objetivo de criar no BRASIL um curso equivalente, surgindo então o Curso DoMPSA.

    O Curso DoMPSA tem como objetivo habilitar OFICIAIS, SUBTENENTES e SARGENTOS do SERVIÇO DE INTENDÊNCIA capacitando-os a:
    - Planejar e executar o recebimento, inspeção, dobragem, armazenamento, manutenção e distribuição de pára-quedas;
    - Comandar as ações de preparação de carga para lançamento aéreo;
    - Comandar as atividades de um posto de coleta e salvados para o recebimento do material aeroterrestre no interior da cabeça de ponte aérea;
    - Executar atividades complementares para o lançamento de suprimentos de uma aeronave militar em vôo; prestar apoio prestar apoio técnico a todas as organizações militares integrantes da Bda Inf Pqdt; realizar testes, pesquisas e estudos no material aeroterrestre.

  • Salto Livre

    O Estágio de Salto Livre visa habilitar oficiais, subtenentes e sargentos, pára-quedistas da ativa, ao desempenho dos cargos e funções de saltador livre operacional, capacitando-os a aplicar técnicas de utilização de instrumentos e equipamentos de salto livre, técnicas de execução de salto livre (SL), e de Salto Livre Operacional (SLOp), a pequena ou grande altitude e,ainda, equipados com mochila e armado, visando seu emprego em operações militares.

    O estágio é baseado nas normas internacionais de acordo com o curso tipo ASL ("Acelerated Static Line"), sendo complementado com instruções na piscina de posição em queda, "looping" e saída da aeronave. São ministradas instruções, também, de: falso avião, equipamento suspenso, navegação, técnicas e procedimentos de emergência, procedimentos de bordo e, ainda, é realizado um teste na Câmara Hipobárica do NUIFISAL (Núcleo do Instituto de Fisiologia Aeroespacial), com a finalidade de testar as reações em grandes altitudes, e os sintomas da falta de oxigênio (Hipóxia).

    Após a fase teórica, é realizado um salto do tipo "static line" a 4.500 Ft de altura, com a finalidade de adaptar o aluno ao pára-quedas tipo asa e à navegação. Vencida essa etapa, o aluno inicia a sua progressão em queda livre realizando saltos de 5.000 Ft à 12.000 Ft, onde são realizados outros trabalhos além da queda estabilizada. O aluno é aprovado se conseguir realizar uma queda estável, curva para ambos os lados, "track" e "looping", demonstrando domínio dos três eixos de vôo.

    Após a aprovação, o aluno realiza um salto com pára-quedas operacional e um salto armado e equipado, totalizando 20 saltos no curso. A observação dos alunos é feita de bordo até os 6.000 Ft e, a partir dessa altura, é realizada a observação em queda, onde um instrutor salta junto ao aluno observando-o, detalhadamente, desde a saída da aeronave até o seu comandamento. Em solo, na retificação da aprendizagem, o aluno é corrigido em todos os detalhes, se for o caso. Os alunos que apresentam mais dificuldades são filmados mais vezes que os demais, permitindo ao pára-quedista observar seu salto e melhorar a sua posição em queda.
    Outra maneira de recuperar o aluno é a realização do salto do tipo AFF (Acelerated Free Fall), onde o aluno é levado à 12.000 Ft e salta junto a dois instrutores que executam as correções necessárias em queda, por meio de gestos combinados antes do salto.

  • Salto Livre Avançado (MSL)

    Salto Livre Avançado (MSL)Com duração de três semanas, o Estágio de Mestre de Salto Livre visa habilitar oficiais e praças possuidores do Estágio de Salto Livre a tornarem-se Mestres de Salto Livre. Durante o Estágio o estagiário aprende a realizar o lançamento livre, organizar aeronave para o salto, organizar uma equipe terra, recebe noções de meteorologia e leitura de documentos meteorológicos, técnicas de trabalho relativo de velame, precisão no alvo, técnicas avançadas de navegação e técnicas de queda livre BBF (Basic Body Fly).
    Durante as duas primeiras semanas é ministrada toda a parte teórica do estágio, ao final da qual realiza-se uma fase de lançamentos, onde em um mesmo salto o aluno do estágio é avaliado em três disciplinas diferentes: lançamento, trabalho em queda e navegação para o alvo.

    Na fase de lançamento, o estagiário é verificado, principalmente, nos cálculos para o lançamento de pessoal e lançamento sonda, comandos de bordo, localização do ponto de impacto da sonda, localização do ponto de saída (PS), tipo de lançamento, eixo de entrada da aeronave e nas correções do rumo da aeronave para o lançamento.
    Durante toda esta fase, o aluno é avaliado por um instrutor de porta, o qual após os cálculos de lançamento do aluno, passa algumas correções e comanda "pode ir" para o aluno, que então, abandona a aeronave sendo acompanhado por outro instrutor em queda, tendo ainda, avaliada a sua performance em queda. Após a abertura do pára-quedas, o aluno inicia sua navegação para o alvo, sendo avaliado por um instrutor em solo, o qual verificará se houve ou não navegação perigosa para o pouso, e se o aluno pousou dentro de um alvo de 25 metros de raio. O estagiário realiza, em média, 12 lançamentos, findo os quais, o aluno terá que obter média maior que cinco nos lançamentos, pousar pelo menos na metade dos saltos dentro do alvo, e realizar todos os trabalhos em queda estipulados pelo Curso. Desta forma, o aluno estará apto a realizar os lançamentos de tropa de uma aeronave em vôo.

  • Estágio de Transporte Aéreo

    O Estágio de Transporte Aéreo tem a duração de 01 (uma) semana e tem os seguintes objetivos:

    - Habilitar oficiais e aspirantes-a-oficial ao planejamento e fiscalização de uma operação de transporte aéreode pessoal e material, nível Unidade. - Habilitar subtenentes e sargentos para a execução de uma operação de transporte aéreo de pessoal ematerial. - Descrever a importância do transporte aéreo; - Planejar o aerotransporte de material e pessoal; - Desempenhar as funções da equipe de terra para o enganchamento de desenganchamento de cargas externas em aeronaves.

    Durante o estágio de transporte aéreo são ministrados os seguintes assuntos:

    Transporte aeroviário; Aeronaves de transporte de cargas; Segurança nos aeródromos e em voo; Acondicionamento e preparação da carga; Equipamentos de amarração; Teoria dasamarrações; Disponibilidade de aeronaves; Balanceamento de Aeronaves; Aprestamento; Planejamento do aerotransporte; Inspeção de aeronaves para o aerotransporte; Carga externa em aeronave.

    Ainda como auxílio às instruções, são realizados os seguintes PCI:

    - 3º/8º GAV (PARA-SAR); 1º/1º GTT; Musal; 3º BAVEx; Museu Aeroterrestre.

  • Resgate

    O Estágio Básico de Resgate capacita oficiais e sargentos de saúde a realizarem o atendimento pré-hospitalar, salvamento e resgate. É realizado no DST SAU PQDT e tem duração de 3 semanas, sendo 2 semanas de instrução e 1 de estágio em ambulância do CBMERJ finalizando com uma operação de resgate em área de difícil acesso.

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